Perguntas Frequentes


Qual a diferença entre psicologia e psicanálise?

Simplificadamente, a psicologia nasce desde 1.879 em Leipzig, com Wundt e a problematização e estudo das funções mentais. A formação do psicólogo hoje se dá na Universidade e é voltada basicamente ao estudo das condições do funcionamento mental, processos de aprendizagem e memória, da percepção e, também, estudo dos produtos culturais coletivos, como a linguagem, os mitos e a religião, formas de vida dos povos, daí a psicologia social.


Já a psicanálise foi criada por Sigmund Freud, em Vienna (1897) como uma prática/método de tratamento de sintomas pela fala, principalmente os sintomas histéricos da época, e apaziguar o sofrimento. O entendimento da gênese desses sintomas e como os conflitos humanos operam na vida das pessoas foi estabelecido por Freud num discurso teórico que pretendeu organizar os achados do seu método em uma nova ciência. A formação do psicanalista se dá em instituições e sociedades especialmente a isso destinadas e compreende uma análise pessoal. Isto é, o psicanalista se forma no divã a partir da sua experiência com o inconsciente e com seu próprio sofrimento e em conjunto com o estudo extenso e profundo da bibliografia e teoria que subsidiam a sua prática clínica.


Quando procurar uma análise?

A abrangência da psicanálise alcança todo aquele que tem suas relações com o outro e consigo atravessadas por inquietudes e insatisfações em relação a si próprio e seu desejo, por mal-estar e sofrimento como traumas e lutos, relações opressivas etc. Essas indagações implicavam em sintomas graves na época de Freud, histerias, fobias etc. Hoje os sintomas tratados pela psicanálise ultrapassaram essas caracteristicas para abranger também sintomas não tão bem definidos, mas que tem a ver com formas de vida que a pessoa pretende transformar ou ainda com uma sensação de incapacidade de estar com o outro, de se relacionar com o outro, de viver experiências, quer seja na vida familiar, social ou, ainda, no trabalho.


Tratamento psicanalítico e afecções psicossomáticas. Funciona?

Muitas vezes o sofrimento não tem condições de se manifestar pela via psíquica, pelos sonhos, atos falhos, associações, chistes, ou seja, pelas vias em que normalmente se expressam. Necessário então a escuta de manifestações psicossomáticas através de ferramentas apropriadas para que novas formas de organizar o sofrimento propicie elaborá-lo e tratá-lo, ocorrendo então, indiretamente, a remissão dos sintomas psicossomáticos. Aqui a espontaneidade associativa, o acesso às representações pré-conscientes que favorecem as relações entre o sistema percepções e consciência e os processos inconscientes que ligam o dentro e fora, passado e presente, representações de coisa e palavra na base mesma do aparelho psíquico não estão assegurados de maneira contínua, o que exige do analista um papel de catalizador dessas associações.


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